Câncer de Síndrome mielodisplasica
A Síndrome Mielodisplásica (SMD) é a proliferação clonal das células da medula óssea, caracterizada pela redução das células do sangue (pancitopenia), em virtude de defeitos de maturação. Essa alteração pode afetar apenas uma série das células do sangue ou mais de uma delas. A doença pode evoluir para leucemia mieloide aguda em 40% dos casos.
De acordo com a classificação das SMDs pela OMS, a doença pode ser caracterizada como primária ou secundária (idacionada a tratamento). O hemograma pode mostrar anemia macrocítica em cerca de 80% dos pacientes, leucopenia em 50% e plaquetopenia variável.
Os sintomas são provocados pela falta de um ou mais tipos de células sanguíneas. Os mais frequentes são anemia (diminuição dos glóbulos vermelhos), leucopenia (diminuição dos glóbulos brancos) e trombocitopenia (de plaquetas). Outros sinais são perda de peso, febre e perda de apetite.
Diagnóstico
Como os sintomas da síndrome mielodisplásica são inespecíficos, em caso de suspeita, após o levantamento do histórico clínico do paciente e do exame físico, são realizados exames de sangue e de medula óssea para confirmar o diagnóstico.
Prevenção
Os fatores de risco para a síndrome mielodisplásica são semelhantes aos da leucemia. São eles:
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- Doenças hereditárias, como as anemias de Fanconi e de Diamond Blackfan;
- Síndrome de Shwachman-Diamond;
- Distúrbios plaquetários familiares;
- Neutropenia congênita grave
- Tratamentos quimioterápicos e de radioterapia para outros tipos de câncer.
- Exposição à radiação ou produtos químicos cancerígenos, como a fumaça do cigarro, o benzeno e outros. Por isso, a recomendação é evitar o fumo e o contato com radiação e produtos cancerígenos.
Tratamento
O tratamento pode variar de acordo com o tipo de Síndrome Mielodisplásica. Os mais frequentes são: quimioterapia, fatores de crescimento, terapia de suporte e transplante de células-tronco, que em geral são utilizados de forma combinada.
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