Câncer de Mieloma Múltiplo
Atrás somente dos linfomas, o Mieloma é o segundo câncer mais comum no sangue. Ele acomete células chamadas plasmócitos que são responsáveis pela formação de anticorpos que nos protegem de infecções.
Desse modo, quando se proliferam de maneira descontrolada, os plasmócitos produzem grande quantidade de anticorpos anormais que se acumulam no sangue e que chamamos de proteínas monoclonais.
Geralmente, acomete mais idosos, homens e raça negra. Não há um fator de risco isolado associado de forma consistente ao mieloma múltiplo. Sabe-se apenas que o mieloma é extremamente raro em crianças, adolescentes e adultos jovens. De modo geral, parece que algumas profissões, exposição às substâncias químicas (p. ex., dioxinas, solventes, agentes de limpeza) e à radiação podem eventualmente causar mieloma em indivíduos predispostos.
Apesar de haver uma tendência rara de ocorrência de mieloma na mesma família, entre 3% e 5%, a probabilidade é baixa e não há ensaios genéticos disponíveis no momento. É provável que sejam necessários vários fatores ambientais e predisponentes para o desenvolvimento do mieloma.
Os sintomas surgem à medida que a doença progride, por isso, o mieloma pode não apresentar sinais no primeiro estágio. Os sintomas típicos são: dores ósseas, anemia, problemas renais e fraturas patológicas. Infecções frequentes também são comuns porque o sistema imunológico fica comprometido.
Para o diagnóstico, precisamos de uma série de exames, como sangue, urina, medula e imagem dos ossos. O tratamento visa a remissão da doença, ou seja, o seu desaparecimento, melhorando qualidade de vida e minimizando as alterações causadas pela doença (anemia, por exemplo). Ele varia de acordo com a idade e pode ser feito com diversas combinações e, em algumas situações, pode ser necessário um transplante de medula óssea autólogo.
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