Dezembro Vermelho: O que é preciso saber sobre o HIV e a AIDS
Os estigmas em torno da AIDS e do HIV ainda são muitos. Porém, com informação podemos combatê-los. A AIDS é causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), que ataca e enfraquece o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. Assim, outros microrganismos surgem e fazem infecção.
- Relações sexuais sem camisinha (oral, anal e vaginal)
- De mãe para filho durante a gestação, parto ou amamentação
- Compartilhamento de seringas contaminadas
- Transfusão com sangue contaminado
- Uso de instrumentos cortantes e perfurantes não esterilizados
É importante frisar que o vírus não é contraído em beijos, abraços, lágrimas e suor. Nem mesmo com o compartilhamento de talheres e copos. Da mesma forma, o uso compartilhado de toalhas/roupas e a transmissão aérea não são formas de contaminação.
Como é feito o tratamento para o HIV?
A Terapia Antirretroviral (TARV), realizada com medicamentos, é aplicada para evitar a multiplicação do HIV no organismo. Assim, evita-se o enfraquecimento do sistema imunológico. Além disso, a TARV reduz o número de internações e infecções por doenças oportunistas, as quais se aproveitam da fraqueza do organismo.
Quem não segue o tratamento pode ter infecção simultânea com tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer. Então, é importante lembrar que o Sistema Único de Saúde (SUS) garante os exames e testes que detectam o vírus, além de tratamento para todas as pessoas vivendo com HIV.
No caso das mães que vivem com o vírus, se o tratamento recomendado for corretamente seguido durante o pré-natal, parto e pós-parto, as chances de o bebê nascer sem a infecção são grandes. O recém-nascido deve receber o medicamento antirretroviral (xarope) e ser acompanhado no serviço de saúde.
Portanto, previna-se, teste e faça o tratamento se necessário! Procure uma unidade de saúde para fazer o teste. Não há cura para o HIV e o diagnóstico precoce contribui para melhores resultados durante o tratamento, aumentando a qualidade de vida e ajudando a diminuir as chances de transmissão.
Revisão médica por: Dra. Fernanda Arns de Castro, emergentista e infectologista.