CTI Adulto cria novos recursos para comunicação com pacientes
Para uma comunicação mais efetiva entre pacientes, familiares e equipe multidisciplinar, a equipe do Centro de Terapia Intensiva Adulto (CTI Adulto) do Hospital Santa Catarina de Blumenau elaborou novas estratégias e ferramentas.
O serviço especializado de terapia intensiva realiza o cuidado centrado no paciente, então há constante preocupação em melhorar sua experiência. Além disso, são utilizadas boas práticas e tecnologias disponíveis.
Por isso, a equipe multiprofissional criou ferramentas para o entendimento de necessidades de pacientes e familiares. Através delas, será possível realizar uma intervenção mais adequada e humanizada, melhorando a experiência do paciente.
Com a novidade, será possível auxiliar ainda mais no diagnóstico, tratamento e reabilitação de quem está internado. Afinal, com os recursos, problemas como alterações comportamentais, ansiedade e estresse poderão ser suavizados.
Para a Supervisora do Centro, Soraya Bachmann Souza a participação de familiares e pacientes na iniciativa foi fundamental. “Além da mobilização da equipe, houve todo um processo de identificação e elaboração em conjunto”, explica ela.
Novidades para facilitar a comunicação
Para que os pacientes expressem sentimentos e indiquem figuras representativas importantes, foram desenvolvidos dois quadros portáteis. O primeiro com letras, números e ícones como “fome”, “família”, “saudades”, “sentar”, etc. Já no segundo, o paciente pode escrever o que o faz sorrir.
Outro recurso bastante utilizado pelo Centro de Terapia Intensiva Adulto (CTI Adulto) do Hospital Santa Catarina de Blumenau são tablets com acesso à internet e aplicativos de jogos, os quais estimulam a concentração e a mobilidade.
As novas ferramentas contribuem para a prevenção de delirium durante o período de internação, condição caracterizada por distúrbios de consciência, percepção (ilusões e alucinações), pensamento, humor e atividade psicomotora.
“Essas iniciativas realizadas no momento de fragilidade aumentam o vínculo familiar porque há a participação efetiva no cuidado. Assim, a comunicação fica mais clara e possibilita uma assistência com maior assertividade”, finaliza Soraya.