Família transforma perda em projeto de doação de laços
O Laços da Helô nasceu quando Heloísa Vicentini estava internada na UTI NEOPED do HSC Blumenau. A avó materna, Arlete Felizardo, começou a fazer laços e tomar gosto por eles. Assim, a pequena desfilava com laços e faixas de todas as cores, um sucesso.
Foram sete meses aos cuidados da equipe multidisciplinar, mas Heloísa não resistiu. Em 17 de fevereiro deste ano, ela veio à óbito. Logo depois, Arlete colocou em prática o projeto de filantropia em sua homenagem.
Há um mês, o grupo de voluntários, também, começou a produzir laços com materiais doados, como fitas, pedras e apliques. Desde o início, o objetivo era doar às alas infantis dos hospitais de Blumenau, Timbó, Florianópolis, Rio do Sul, Taió e Pomerode.
Primeira doação de laços
A primeira doação, no entanto, foi feita somente 17 de julho, quando a Heloísa completaria um ano de vida. Foram cerca de 100 laços, de todas as cores e tamanhos, doados às pacientes internadas na UTI NEOPED do HSC Blumenau.
De acordo com Damiana Vicentini, mãe de Heloísa, o projeto contou com a ajuda de muitas pessoas, que doaram materiais e laços prontos. “O dinheiro das doações será revertido em kits de higiene e fraldas para crianças carentes”, explica.
Atualmente, o grupo se reúne toda semana, com Damiana e Arlete na produção. Afinal, todas as faixas de cabelo são feitas à mão, com a ajuda dos voluntários e, acima de tudo, resiliência da família.
A iniciativa é um grande exemplo de como transformar o luto em um ato de amor!