Cardiopatia Congênita
Ser pais de crianças com cardiopatia congênita é um desafio diário de aceitação, luta e amor. Por isso, foi criado o Dia de Conscientização da Cardiopatia Congênita, celebrado no dia 12 de junho. Uma data que tem grande importância para a divulgação e promoção de informações que possam auxiliar no diagnóstico e tratamento precoces.
Gerar uma vida é, sem dúvida, o momento mais importante para os pais. Da descoberta até o nascimento do bebê, existe uma série de rotinas, mas nenhuma delas capaz de prepará-los para momentos delicados.
Cardiopatia congênita
A cardiopatia congênita é qualquer anomalia na estrutura ou função do coração. Geralmente, ela é descoberta, após 8 semanas de gestação, durante a formação do órgão.
Por isso, o ecocardiograma fetal, um exame feito no pré-natal, entre a 24º e 28º semana de gestação, é essencial. Através dele é possível identificar 90% das cardiopatias congênitas.
Além disso, outros exames como o ultrassom morfológico e o teste de coraçãozinho, feitos entre 24 e 48 horas de vida, também podem apontar indícios de cardiopatia.
Segundo o MS, no Brasil, uma a cada 100 crianças nascidas vivas tem algum defeito no coração. Isso quer dizer que a cardiopatia congênita afeta 29 mil crianças, por ano, sendo que 6% morrem antes de completar um ano.
De acordo com a cardiologista pediátrica do HSC Blumenau, Dra. Juliana Spengler Abuchaim, na maioria das vezes, a cardiopatia congênita não tem causa específica. Contudo, ela pode estar ligada a algumas doenças da mãe, como Lúpus ou Diabetes, e ao uso de remédios na gravidez.
Uma história de superação
A história do pequeno Miguel Henrique serve de inspiração para muitos pais que convivem com a cardiopatia congênita.
Conforme Giovana Kusiak, mãe de Miguel e criadora da página, o objetivo é ajudar e trazer conforto àqueles que ainda tem uma longa jornada pela frente.
Ela usa para o recurso para mostrar a rotina de cuidados, exames e falar sobre a cirurgia que o seu filho fez quando tinha apenas alguns dias de vida.
Quer conhecer a história do Miguel? Acesse Guelks.
Diagnóstico e tratamento
Não existe uma forma de prevenir a cardiopatia congênita. No entanto, orientação médica e suplementação com ácido fólico, receitado, no primeiro trimestre da gestação, podem ajudar.
A falta de ácido fólico pode ser uma das causas, além de fatores genéticos, uso de medicações controladas e drogas ilícitas.
Segundo a OMS, esta condição atinge 130 milhões de crianças no mundo. O diagnóstico e o tratamento precoces podem ser a melhor maneira de lidar com esta condição.
Aceitar e aprender a lidar com a cardiopatia congênita é uma grande missão para as famílias. Em suma, é preciso entender que cada dia de vida a mais é uma vitória, e que cada conquista deve ser celebrada.
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