Protocolo de Sepse diminui risco de morte em hospitais
A cada segundo uma pessoa morre de Sepse no mundo. Por isso, o dia 13 de setembro foi escolhido como o Dia Mundial da Sepse. De acordo com Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS), no Brasil, a doença é responsável por mais óbitos que o câncer e o infarto agudo do miocárdio. Um estudo realizado em UTIs brasileiras mostrou que 30% dos leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) são ocupados por pacientes com Sepse ou Choque séptico. Portanto, destes, aproximadamente, 50% são fatais.
Quais os sintomas?
Assim, as equipes de enfermagem e médica devem estar atentas aos sinais de SIRS (Síndrome da resposta inflamatória sistêmica) e de disfunção orgânica. Dessa forma, o objetivo é sempre realizar o diagnóstico e intervenção precoce nos pacientes. Afinal, o ideal é tratar durante a sua fase inicial, evitando o seu agravamento.
Qualquer pessoa pode ter Sepse, mas existem alguns grupos com maior risco. Entre eles, idosos, recém-nascidos, pacientes com Câncer, Diabetes e insuficiência renal. Além disso, pessoas com doenças que afetam a imunidade também correm maior risco. Portanto, é preciso ficar atento aos sinais: febre, aceleração do coração, pressão arterial baixa, falta de ar. Além de sonolência ou confusão mental, agitação e diminuição da quantidade de urina.
Como evitar a Sepse?
O fluxo de atendimento ao doente, o Guia de Aplicação do Protocolo de Sepse e Antibioticoterapia Empírica fazem parte do protocolo. Dessa forma, elas visam melhorar o tempo de resposta entre o diagnóstico e o tratamento adequado. Assim como as discussões e os eventos realizados com a equipe médica e de enfermagem.
Os pacientes com suspeita devem receber intervenções precoces nas primeiras horas. Por isso a importância da implementação do protocolo, que direciona e instrui sobre as medidas devem ser tomadas em cada etapa do cuidado.