Certamente você já deve ter escutado aquele papo de que os exames de raios X são superperigosos e que podem nos levar a desenvolver vários problemas de saúde, entre eles, o câncer.
Existe muito temor com respeito aos possíveis efeitos colaterais provocados pela exposição à radiação durante os exames, mesmo os de rotina. Por isso nós separamos três perguntas e respostas para você, cliente, que está cheio de dúvidas. Confira:
1 – As grávidas realmente devem evitar os exames de raios X?
Existe a crença de que as gestantes não devem — em hipótese alguma — fazer radiografias, mesmo as realizadas rotineiramente por dentistas, já que o feto estaria suscetível à radiação. A verdade é que as grávidas podem se submeter às radiografias, desde que a região do útero fique protegida adequadamente com as vestimentas revestidas de chumbo para proteger o bebê.
De qualquer forma, cabe ao médico e/ou dentista avaliar os prós e contras e determinar se o risco de realizar o exame radiográfico é menor do que o risco de não diagnosticar corretamente um problema que possa comprometer a saúde da mãe e do bebê.
2 – Os exames de Ressonância Magnética e Ultrassom também emitem radiação?
Sim, ambos emitem radiação, porém um tipo não ionizante, chamado de radiofrequência, que está presente também no nosso dia a dia através das ondas de rádio, TV e celulares. Ou seja, não causam nenhum problema como a radiação dos Raios X.
A Ressonância Magnética permite a obtenção de imagens por meio da emissão de radiofrequência aliado a um forte campo magnético, ativando as moléculas de hidrogênio presentes na água e captando a energia magnética liberada por elas.
Já o ultrassom captura imagens através da reflexão de ondas acústicas — imperceptíveis ao ouvido humano — que são emitidas por um transdutor, ou seja, por aquela parte do aparelho que fica em contato com o paciente.
3. Os exames realizados na região da cabeça oferecem mais perigos?
Toda exposição aos Raios X oferece riscos. Contudo, normalmente o benefício do diagnóstico é superior a qualquer dano provocado, justificando a realização do exame. Além disso, os exames odontológicos e de face empregam doses de radiação relativamente baixas e dependendo da intensidade e duração da exposição, os danos são reversíveis.